Polícia Civil prende homem por importunação sexual

 

A Polícia Civil do Pará, por meio da Diretoria Estadual de Combate a Crimes Cibernéticos, deflagrou na manhã desta quarta-feira (1º), a segunda fase da “Operação Himeros” para dar cumprimento a um mandado de prisão preventiva e de busca e apreensão contra um homem de 31 anos, indiciado pelo crime de importunação sexual. Segundo as investigações, o indiciado realizava ligações de vídeo chamada por meio do aplicativo de mensagens WhatsApp e exibia seu órgão para as vítimas, que procuraram a PC e fizeram a denúncia.

De acordo com a delegada Lua Vieira, titular da Divisão de Combate a Crimes Contra Grupos Vulneráveis Praticados Por Meios Cibernéticos (DCCV), as investigações do crime praticado através da internet começaram no ano passado. Na primeira fase, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão na residência do investigado, em Belém. Indiciado fazia ligações de vídeo chamada por meio do WhatsApp e exibia seu órgão para as vítimas, que procuraram a PC e fizeram a denúncia.

“Chegou ao nosso conhecimento, por meio de denúncia, que um homem estava realizando ligações de vídeo chamadas não solicitadas, por meio do WhatsApp, quando exibia o órgão genital para as vítimas. Em alguns casos, também enviava fotos e animações em Gifs. Com a coleta de indícios por meio do trabalho investigativo e de inteligência policial, conseguimos provas de autoria e materialidade para pedidos dos mandados que foram cumpridos nesta manhã”, contou.

Na ação de hoje, outro aparelho celular utilizado pelo investigado também foi apreendido e será encaminhado à perícia para esclarecimento da existência de mais vítimas, bem como para identificar se houve a prática de outros crimes, tais como extorsão.

Segundo o delegado-geral Walter Resende, a agilidade da equipe policial é fruto das qualificações e treinamentos que fortalecem os trabalhos investigativos da Polícia Civil.

“Nossas frentes de trabalho estão atentas para que possam da maneira mais célere o combate aos criminosos que atuam no meio cibernético. É de grande importância que a vítima procure a Polícia Civil e faça a denúncia para que o caso seja investigado o mais breve possível”, pontuou.

Denúncias – As denúncias de casos similares podem ser feitas pelo Disque Denúncia 181, ou presencialmente, em qualquer unidade policial ou na sede da Diretoria Estadual de Combate a Crimes Cibernéticos, que fica localizada na Avenida Pedro Miranda, 2.288, bairro da Pedreira, em Belém.

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