Sindicato que representa 1,7 mil funcionários demitidos pede bloqueio para garantir pagamentos atrasados. Justiça do Trabalho convocou audiência de conciliação nesta sexta-feira, 16.
O Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), em Ananindeua, é referência no Pará para pacientes gravemente feridos e queimados, mas a unidade vive atualmente uma situação de caos durante a transição do comando da unidade.
O cenário envolve demissão em massa, salários atrasados desde novembro, falta de insumos básicos, segundo funcionários do hospital, contas de energia elétrica atrasadas e até suspensão temporária de residentes.
Uma audiência de conciliação foi marcada pela Justiça do Trabalho para esta sexta-feira (15), às 10h, onde foram convocados representantes da Organização Social Pró-Saúde, do Governo do Pará e da categoria de trabalhadores afetados.
No total, o atraso de salários afeta 4 mil funcionários, incluindo os do Hospital Metropolitano e mais outros três hospitais que a Pró-Saúde administrava: o de Barcarena (HMIB) e Altamira (HRPT), além do hospital de Santarém, cujo pagamento deve ser depositado em juízo.
Só no Metropolitano, ao menos cerca de 1.700 funcionários do Metropolitano foram substituídos antecipadamente a partir do último dia 6 de dezembro até então, desde quando a gestão saiu da organização social Pró-Saúde para o Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH).
A situação gerou uma ação coletiva com pedido de tutela de urgência contra o Estado do Pará e a OS Pró-Saúde, pedindo bloqueio e indisponibilidade de R$ 10 milhões.