A Rocam após receber a denúncia via CCO do 23º Batalhão de Polícia Militar de Parauapebas, sobre o funcionamento de um laboratório produção de entorpecentes no bairro Betânia, e uma mulher mantida em cárcere privado, prendeu na noite do último dia 10, por volta das 22h30min, Alexandro Pinheiro Seguins de Pinho, Vulgo “Alê” por Tráfico de Drogas.
Os militares se deslocaram ao endereço da denúncia. Ao chegarem na residência bateram na porta sendo recebidos e conversado com o pai do acusado que relatou a polícia que havia drogas em depósito autorizando a entrada da guarnição para busca na casa. A Rocam com apoio do cão farejador “Apolo” encontrou o laboratório, onde o acusado produzia uma variedade específica de mudas da planta conhecida como “canábis sativa”, conhecida após produção como “maconha”.
O laboratório ilegal com sistema de irrigação, controle de temperatura, insumos, fertilizantes e semente de canábis sativa, renderia para “Alê” um lucro mensal aproximado de R$ 80.000,00 (oitenta mil reais) com a produção e comercialização da maconha.
Ainda no local a polícia encontrou a companheira do acusado, Lucelia da Conceição dos Santos, que estava sendo coagida e mantida em cárcere privado com seus filhos gêmeos portadoras de autismo. Conforme os relatos dos militares, os filhos do casal eram mantidos em um quarto pequeno, com muita sujeira e pouca iluminação.
A operação da Rocam foi acompanhada pelos pais de Alexandro durante o procedimento de busca e apreensão na residência. Diante do flagrante delito o acusado recebeu a voz de prisão.
A polícia ressaltou ainda que no momento da prisão Alexandro enganar a guarnição indicando que outra pessoa seria o produtor da droga e que havia um segundo laboratório em outro local por um indivíduo chamado “Gugu”, constatado pelos militares que os dados eram falsos.
Da Redação